Cancioneiro

Cancioneiro:

Águas do Dão

(António Vicente/Infantuna)

Quando Deus criou o mundo
Por vontade ou brincadeira
Fez o céu, depois a Terra
E a seguir a parreira

É a alegria da vida
Que a gente sente melhor
O vinho é coisa santa
É um beber superior

Refrão:
Ai amor
Onde é que isto vai parar
Foram as águas do Dão
Fiquei de pernas para o ar

E quando nos falta a coragem
Para a garota conquistar
Há sempre uns copos à espera
Que nos podem ajudar

Em tempos de marração
Quando tudo corre mal
Uma noitada nas águas
Levanta logo a moral

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Alfama

(Pedro Ayres Magalhães/Rodrigo Leão)

Agora,
que lembro,
As horas ao longo do tempo;

Desejo,
Voltar,
Voltar a ti,
desejo-te encontrar;

Esquecido,
em cada dia que passa,
nunca mais revi a graça
dos teus olhos
que eu amei

Má sorte,
foi amor que não retive,
e se calhar distrai-me…
Qualquer coisa que encontrei.

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Assim mesmo é que é

(António Vicente)

Lá na aldeia d’onde eu sou, não perdoo às raparigas
Se bom olho me deitou, meto-me logo em intrigas
Dou-lhe dois ou três beijinhos, e vai de bater o pé
Que eu não quero mexericos, e assim mesmo é que é
Que eu não quero mexericos, e assim mesmo é que é

Ai rapariga, se fores à fonte, vai p’lo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado, com os rapazes, loucos por ti, vê lá se algum tropeça

Noutro dia, a Rosinha, que é baixinha e trigueira
Foi ao baile com o António, andaram na brincadeira
E agora já namoram, e é tão bom de ver ai é
Qualquer dia vão casar, e assim mesmo é que é
Qualquer dia vão casar, se ele se aguentar em pé

Ai rapariga, se fores à fonte, vai p’lo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado, com os rapazes, loucos por ti, vê lá se algum tropeça

Esta vida são dois dias, diz o povo e tem razão
E se é tão pouco tempo vou goza-lo até mais não,
E se encontro a minha amada, sorridente cheia de fé,
Vou leva-la ao altar, e assim mesmo é que é
Vou leva-la ao altar, se ele se aguentar em pé

Ai rapariga, se fores à fonte, vai p’lo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado, com os rapazes, loucos por ti, vê lá se algum tropeça

Ai rapariga, se fores à fonte, vai p’lo carreiro que chegas lá mais depressa
Ai tem cuidado, com os rapazes, loucos por ti, vê lá se algum tropeça

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Barco Negro

(Caco Velho/Piratini/David Mourão-Ferreira)

De manhã, temendo, que te achasse feia
Ficaste, tremendo, deitada n’areia
Mas logo os meus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no teu coração

Viste depois, numa rocha, uma cruz,
O meu barco negro dançava na luz
E o meu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não volta
Não volta
Que não volto

São loucas! São loucas!

Vê bem, meu amor,
Que nem cheguei a partir,
Pois tudo, em teu redor,
Te diz que estou sempre contigo.

No vento que lança areia nos vidros
Na água que canta, no fogo mortiço
No calor do leito, nos bancos vazios
Dentro do teu peito, estou sempre contigo.

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Bolero

(Venusmonti)

Ai! Que se acaba a vida
Ai! Que morro abandonado

Ai! Que se me vão nas cinzas
Das fitas de estudante
Os prantos do meu fado
x2

Ai! Saudades de outros tempos
Ai! Dos teus olhares furtivos
Ai! Como os meus lábios secam

Sem nunca terem bebido
Dos teus amores cativo
x2

Encantos, dos teus olhos serenos
De amores que falam menos
Que hoje adormecem sós

Saudades, que o tempo não apaga
E os rasgos de uma capa
Que acalenta a minha dor

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C.p.a.c.n.t.r.o (Característica pictórica da abóbada celeste na tua retina ocular)

(Carcaças/Drolhas)

A cor do céu
No teu olhar
O mar azul onde eu só posso naufragar
As tuas mãos vão me guiar
(Só me podem guiar)
Para o meu corpo, no teu corpo
Se encontrar

E então doces palavras
Embalam meus tormentos
O tempo pára é nada
Aqui junto a ti

A noite busca a luz
A minha luz és tu

Morria pela estrela
Que me guia no vogar

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Canção de Embalar

(José Afonso)

Dorme meu menino a estrela d’alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p’ra ti

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d’alva o seu fulgor

Perde a estrela d’alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu’inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer

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Clavelitos

(Tradicional Espanhol)

Solista

Mocita dame un clavel,
Dame el clavel de tu boca,
Para eso no hay que tener
Mucha vergüenza ni poca.

Yo te darei un cascabel,
Te lo prometo, mocita,
Si tu me das esa miel
Que llevas en la boquita.

Todos

Refrão

Clavelitos, clavelitos,
Clavelitos de mi corazón,
Yo te traigo clavelitos
Colorados igual que un fresón.
Si algún dia clavelitos
No lograra poderte traer (prolongar)
No te creas que ya no te quiero,
Es que no te los pude coger.

Instrumental

Solista

La tarde que a media luz
Vi tu boquita de guinda,
Yo no he visto en Santa Cruz
Otra boquita más linda.
Y luego al ver el clavel
Que llevabas en el pelo,
Mirándolo creí ver
Un pedacito de cielo.

Todos
Refrão

Clavelitos, clavelitos,
Clavelitos de mi corazón,
Yo te traigo clavelitos
Colorados igual que un fresón.
Si algún dia clavelitos
No lograra poderte traer (prolongar)
No te creas que ya no te quiero,
Es que no te los pude coger.
No te creas que ya no te quiero,
Es que no te los pude coger.

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Em Aranjuez Com o Teu Amor

(Zé Perdigão)

Meu amor, ao passar a vida junto a ti
Há um rumor de fontes de cristal
Que no jardim, nos faz lembrar
O perfume das rosas

Aranjuez
O tempo parou em Aranjuez
E há um rumor de fontes de cristal
Que no jardim, nos faz lembrar
O que fomos outrora

Meu amor
As palavras já não têm cor
Levou o vento as lembranças de um romance que acabou
Entre as notas feitas, com fervor

Em Aranjuez, entre um homem e uma mulher
Aquele entardecer
Que depois se perderam

Em Aranjuez, Aranjuez, Aranjuez
Ao entardecer
Em Aranjuez, Aranjuez, Aranjuez
Tu esperas por mim

Aranjuez
Entre as açucenas e jasmins
E há um rumor da flor do laranjal
Que no jardim, nos faz lembrar
O que fomos outrora

Meu amor
As palavras já não têm cor
Levou o vento as lembranças de um romance que acabou
Entre as notas feitas, com fervor

Em Aranjuez, entre um homem e uma mulher
Aquele entardecer
Que depois se perderam

Em Aranjuez, Aranjuez, Aranjuez
Ao entardecer
Em Aranjuez, Aranjuez, Aranjuez
Tu esperas por mim

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Feiticeira

(Ângelo Vieira Araújo)

Ó meu amor,
Minha linda feiticeira,
Eu daria a vida inteira
Por um só beijo dos teus.

Ó meu amor,
Minha linda feiticeira,
Eu daria a vida inteira
Por um só beijo dos teus.

Por teu amor,
A minha vida era pouca,
P’ra beberes da minha boca,
O beijo do eterno adeus.

Por teu amor,
A minha vida era pouca,
P’ra beberes da minha boca,
O beijo do eterno adeus.

Instrumental

Ó meu amor
Sonho lindo este que eu tive
Única esperança que vive
Na minha alma a soluçar.

Ó meu amor
Sonho lindo este que eu tive
Única esperança que vive
Na minha alma a soluçar.

Por teu amor
Eu morria de desejo
Deste-me a vida num beijo
Eu vivi por te beijar.

Por teu amor
Eu morria de desejo
Deste-me a vida num beijo
Eu vivi por te beijar.

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Hino

(Bala/Carcaças/Drolhas)

A academia é vivida a cantar
E o nosso curso sem nunca acabar
Mas pela Tuna vivemos assim
A Venusmonti canta até ao fim

Sei que enquanto viver
Nunca esta sede há-de morrer
Sede de tempo para ser
E a cada instante poder ter

A capa negra ao luar
Rasgada de tanto amar
A ilusão no olhar
De para sempre cantar

Esta paixão que nos faz trovar
A cada instante do meu palpitar
Esquecendo o tempo que nos faz sofrer
De capa traçada canto até morrer

A academia é vivida a cantar
E o nosso curso sem nunca acabar
Mas pela Tuna vivemos assim
A Venusmonti canta até ao fim

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Hoy Estoy Aqui

(Popular boliviano)

Hoy estoy aqui, mañana me voy,
Pasado mañana dónde me encontraré.
Hoy estoy aqui, mañana me voy,
Pasado mañana dónde me encontraré.

Cartitas recibirás, retratos te mandaré,
Pero a mi persona nunca la tendrás,
Pero a mi persona nunca la tendrás.

Mañana me voy a la guarnición,
Soldado seré, dame tu bendición.
Mañana me voy a la guarnición,
Soldado seré, dame tu bendición.

Cartitas recibirás, retratos te mandaré,
Pero a mi persona nunca la tendrás,
Pero a mi persona nunca la tendrás.

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La Morena de mi Copla

(Jofré de Villegas/Carlos Castellano Gómez)

Julio romero de torres
Pintó ala mujer morena
Con los ojos de misterio y el alma llena de pena
Puso en sus manos de bronce la guitarra cantaora
Y en su bordona un suspiro y en sus labios la dolora

Refrão:
Morena, la de los rojos claveles
La de la reja florida
La reina de las mujeres
Morena, la del bordado manton
La de la alegre guitarra
La del clavel español

Como escapada de un cuadro en el sentir de una copla
Toda españa la venera y toda españa la llora
Trenza con su taconeo
La seguidilla de españa
Baila su danza moruna en la venta de la italia

Refrão

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Lágrimas Negras

(Miguel Matamoros)

Aunque tu, me has echado en el abandono
Aunque tu, has muerto todas mis ilusiones
Yen vez, de maldecirte con justo encoro
En mis sueños te colmo,en mis sueños te colmo
De bendiciones

Sufro la inmensa pena de tu extravío
Siento el dolor profundo de tu partida
Y lloro sin que sepas que el llanto mio
Tiene lagrimas negras, tiene lagrimas negras
Como mi vida

Aunque tu, me has echado en el abandono
Aunque tu, has muerto todas mis ilusiones
Yen vez, de maldecirte con justo encoro
En mis sueños te colmo,en mis sueños te colmo
De bendiciones

Sufro la inmensa pena de tu extravío
Siento el dolor profundo de tu partida
Y lloro sin que sepas que el llanto mio
Tiene lagrimas negras, tiene lagrimas negras
Como mi vida

Se tu me quieres dejar, yo no quiero sufrir
Contigo me voy mi santa
Contigo me voy mi santa
Contigo me voy mi santa
Aunque me cueste morir

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Linda Morena

(Venusmonti)

Linda
Linda morena
Do meu coração
Vem ver-me a janela
Vem ouvir-me cantar
Ao belo luar
Por ti esperarei

Teus olhos são como chamas
Chamas ardentes
Cheias de paixão
Quero ficar só contigo
Contigo sozinho
Ó minha ilusão

Vi-te numa tarde azul
E sob as estrelas
Sonhei contigo
Para sempre me perdi
Sozinho no mundo
Sem ti não consigo

Triste escrevi esta terna canção
Pr’a não te esquecer
Se não vires a janela
Então não me amas
Não posso viver

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Não Mais

(Depolvo/Drolhas/Luís Vaz de Camões)

Por erros meus,
Má fortuna e amor ardente
Me vim a achar
Nesta triste solidão presente

(solista)
O fado de qualquer um
É o que qualquer um queira do fado fazer
Mas afinal nada é certo e seguro
A não ser a tristeza do ser

Sem ti
Tudo é nada, nada
Volta p’ra mim
Que eu sem ti, morro,
Morro de amor
Mais ai se tu voltares
Não mais terás o frio
De quem tem medo
De se cobrir aqui junto de mim
Terás sempre um lugar para ti

Por erros meus,
Má fortuna e amor ardente
Me vim a achar
Nesta triste solidão presente

Sem ti
Tudo é nada, nada
Volta p’ra mim
Que eu sem ti, morro,
Morro de amor
Mais ai se tu voltares
Não mais terás o frio
De quem tem medo
De se cobrir aqui junto de mim
Terás sempre um lugar para ti
E sei que vais voltar.

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O Teu Segredo

(Cruz e Sousa/José Simões)

Numa noite não sei quando
Deste-me um beijo com medo
E nesse beijo deixaste
Descobrir o teu segredo
Bateu forte o coração
Bateu forte e com vigor
Num beijo dado com medo
Namorar o teu amor

E nunca mais esqueci
Nem a noite nem a hora
E então daí começou,
Todo este afecto de agora
Todo este afecto tão grande
Que maior se vai tornando
Quanto mais longe de nós
O passado vai ficando

As nossas bocas bem juntas
Por longo tempo vibraram
Serenamente uma jura
Sem ter palavras juraram

E num beijo dado a medo
Quem havia de supor
Nasceu a nossa amizade
Começou o nosso amor

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Ondas de Paixão

(Drolhas)

Quando os anjos criaram você

Logo o céu começou a chorar

Pois já sabia que na falta de si

Não mais o sol voltaria a brilhar

Não mais brilhou

E então os anjos na tristeza do céu

Pintaram estrelas que a retractam a si

E eu fascinado fiquei sob a luz do luar

A olhar para si

Refrão:

Você é onda de paixão
Linda de morrer
Quero ficar sempre junto a si

Não argumente que não sente imensa

E intensa paixão por mim

Sei que presente que o seu destino

É estar sempre aqui junto de mim

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Perdigão

(Frei/Luís Vaz de Camões)

Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha

Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar
Perde a pena do voar
Ganha a pena do tormento
Perde a pena do voar
Ganha a pena do tormento

Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha
Não há mal que lhe não venha

Quis voar a uma alta torre
Mas achou-se desasado
E vendo-se desasado
De puro penado morre

Se a queixumes se socorre
Lança no fogo mais lenha
Não há mal que lhe não venha

Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha

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Pregão de Lisboa

(Benjamim/Venusmonti)

Acorda Lisboa canta
E desce o Tejo com o teu pregão
Rola e enrola teus versos
De canções antigas
Que assaltam o ar
Cresce nas tuas colinas
No tom dos ardinas
À luz do alvorar

Cai a noite sobre o rio
E os teus olhos toldam
Em névoas de cinza
A lua toca-te o rosto
E teus lábios gelam
Ao fresco da brisa

Ao longe ecoam fadistas
Cantam trejeitos
De outros amores
Doce vem a madrugada
Dar luz aos sonhos
E aos teus fulgores

Minhas paixões que adormecem
Em três janelas
Ao desafio
Aguardam versos em esperança
Que rezam promessas
De amores tardios

Mas teu murmúrio constante
Arrasta minha voz
P’ra te cantar
Hoje que aguardem as musas
Que e teu, Lisboa
O meu cantar

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Se Tu Soubesses

(Microondas/Depolvo/Drolhas)

Desde a hora em que te vi
Nasceu em mim
Vontade de sonhar

No meu peito trago a medo
Este segredo que hoje te vou contar

Na esperança da promessa sem que te peça
Ter um só breve olhar…

E em mim nada restará
Pois a alma fugirá
Para a teu lado viver

E em mim nada restará
Pois a alma fugirá
Para a teu lado viver

E desde o dia em que te vi
Nasceu em nós outro querer
E hoje a chama que arde em mim
Só busca a hora de te ver
x2

Desde a hora em que te vi
Nasceu em mim
Vontade de sonhar

No meu peito trago a medo
Este segredo que hoje te vou contar

Na esperança da promessa sem que te peça
Ter um só breve olhar…

Mas eu só peço uma atenção dos olhos teus

Refrão
Se tu soubesses a razão do meu viver
São os teus olhos, a luz do dia o amanhecer
Na minha vida , tudo é nada anoiteceu…
Mas eu só peço uma atenção dos olhos teus

Refrão
Se tu soubesses a razão do meu viver
São os teus olhos, a luz do dia o amanhecer
Na minha vida, tudo é nada anoiteceu…
Mas eu só peço uma atenção dos olhos teus. x2

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Tango del Tuno Argentino

(Tiago M. Fernandes/Venusmonti)

Yo soy un tuno Argentino
Las pampas som my grand perdición
Pêro sin ellas yo vivo
Y sin ti no se porque razón
Sigo muy enamorado
Mi corazón morrerá sim ti
Como si fuera fuera mi fado
Bailo el tango asi

Te quiero como la vida
Porque eres mui preciosa
Pero sin vida yo vivo
Y sin ti no se porque razón
Sigo mui enamorado
My corazón morrera sin ti
Como si fuera mi fado
Bailo el tango asi

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Traçadinho

(Estudantina Universitária de Coimbra)

Vejo a lua duas vezes
E o céu está a abanar
Que diabo aconteceu
Como é que aqui vim parar

As pernas estão a tremer
Isto agora vai ser bom
Queria cantar um fadinho
Mas não acerto com o tom

Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto aquela tasca
Não bebo mais traçadinho

Tenho a guitarra partida
Esta noite é para a desgraça
Não conheço esta avenida
Afinal o que se passa

Esta vida é de loucos
Esta vida é ir e vir
Porque um homem bebe uns copos
Começa logo a cair

Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto aquela tasca
Não bebo mais traçadinho

Desta vez estou mesmo à rasca
Vou-me pirar de mansinho
Não volto aquela tasca
Não bebo mais traçadinho

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Tuna Compostelana

(Dolores Martínez Pinto/Mariano Méndez Vigo)

Pasa la tuna en Santiago
Cantando y tocando romances de amor.
Luego en la noche sus ecos
Se cuelan de ronda por todo balcón.

Y allá en el templo del Apóstol Santo
Una niña llora ante su patrón
Porque la capa del tuno que adora
No lleva la cinta que ella le bordó
Porque la capa del tuno que adora
No lleva la cinta que ella le bordó.

Cuando la tuna te de serenatas
No te enamores compostelana
Pues cada cinta que adorna mi capa
Guarda un trocito de corazón.

Ay, trailaralailará,
No te enamores compostelana
Y deja la tuna pasar
Con su trailaralará.

Hoy va la tuna de gala
Cantando y tocando la Marcha Nupcial.
Suenan campanas de gloria
Que dejan desierta la Universidad.

E allá en el templo de lApóstol Santo
Con el estudiante hoy se va a casar
La galleguiña melosa, melosa
Que oyendo esta copla ya no llorará,
La galleguiña melosa, melosa
Que oyendo esta copla ya no llorará,

Cuando la tuna te de serenatas
No te enamores compostelana
Pues cada cinta que adorna mi capa
Guarda un trocito de corazón.

Ay, trailaralailará,
No te enamores compostelana
Y deja la tuna pasar
Con su trailaralará.

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