Duas noites passaram após o fim das frequências na passada sexta-feira, duas noites houve de forrobodó.
Na primeira, a tuna jantou pizza e foi dar uma volta pela sala de estudo, onde os estudantes trocaram as vestes quotidianas pelos vestidos e fatos de gala, e as torres de livros pelos pratos recheados de iguarias. O nosso Urso, médio direito adaptado a tuno, foi aclamado e levado a ombros pela equipa de futebol. Parecia que que queriam ficar com ele, mas como o pobre rapaz já tinha passagem aérea marcada para ir passar o Natal ao Pico, e após alguma insistência, lá o acabaram por devolver.
Recuperado o nosso Urso, e depois da visita ao jantar, ainda houve tempo para se discutirem os termos de uma eventual transferência de uma jovem promessa madeirense, para o segundo semestre. A noite não acabou aí, e a VenusMonti foi de seguida para o Real República de Coimbra, onde se juntou à TUCA – Tuna Universitária Corsários dos Açores, para compensar pelas as imperiais não bebidas no beer pong.
Na segunda noite, a matilha foi até à Praça Paiva Couceiro, actuar a convite da Junta de Freguesia da Penha de França, a par da Magna Tuna Apocaliscspiana – Tuna Académica do ISCSP, a TUNASSA – Tuna Feminina do Instituto Superior de Agronomia, e a TFISEL – Tuna Feminina do ISEL.
Tratando-se da única tuna masculina presente, os nossos tunos quiseram mostrar os seus dotes físicos logo à entrada do petisco que antecedeu a actuação, arregaçando as mangas e pegando no primeiro peso que encontraram. A pobre vítima foi o nosso Rapas, que somando às contas a sua cadeira, levava cerca de 350 quilos. Por mero acaso, calhou ser preciso subir os dois degraus que o separavam do pitéu, e a tentativa de exibicionismo foi tomada como um acto altruísta.
Aquando da actuação, com as nossas músicas deleitámos, como é hábito, o público presente, e na das tunas restantes, não deixámos de dar o nosso contributo para a festa tanto dentro como fora do palco, pois para além das danças e do tradicional comboio, quando foi a vez da TUNASSA subir a palco, as raparigas convidaram alguns dos nossos a subir a palco para cantar uma das suas músicas. A esse convite não disseram que não, e o facto de não conhecerem a música não os desmotivou, cantando aliás com mais fervor e afinco.
Feitos os estragos e finda a actuação, a Venusmonti voltou para casa, e à terceira noite, a tuna descansou.